sábado, 10 de agosto de 2013

Sonho maluco



Eu tive um sonho que começava com o sol se pondo na beira do rio Acre. Era um sonho louco, com cheiro de pitanga, com beijos na chuva, risadas no bar, na rua, na cama.  Eu chupava um sorvete estranho, com gosto de gelo e mais nada. Eu também dançava. Dançava que cansava. Não lembro muito bem, mas havia uma barraca. É, havia uma barraca. Parece que eu acampava, mas minha barraca era armada dentro de uma cozinha. Juro! E eu ria e chorava. Disso me lembro bem. Se eu me recordo direito, eu fazia mágica para alguém. Eu era mágica no sonho. E era feliz também. Ah, eu andava pelada no mato. Ou eu tava de biquíni? Eu sei que tinha uma rede. Sim, eu deitava numa rede e ficava lá a tarde inteira. Depois eu comia pizza. Nada a ver, né? Mas eu comia muita pizza. Aliás, eu comia muita coisa nesse sonho. A última coisa que eu comia era um camarão delicioso. Só podia ser sonho mesmo. Que sonho maluco! Terminava na beira do rio Acre. O sol se punha no começo e também no fim. Lá, no mesmo lugar, eu me dei conta de que nada era real. Aí eu acordei.

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